terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Bigorna de Deus

Você sabe qual o motivo de ainda estar vivo? Para oquê foi criado? Quando uma ferramenta emerge da bigorna do ferreiro, sabe-se perfeitamente para o que serve. Não há qualquer dúvida sobre a sua aplicação. Basta olhar para a ferramenta e você sabe na mesma hora qual a sua função. Se pegar um martelo, sabe que foi feito para bater pregos. A serra foi feita para cortar madeira. A chave de fenda serve para apertar parafusos. Quando um ser humano sai da bigorna de Deus, o mesmo deveria acontecer. Ao sermos provados por Deus, nos lembramos que nossa função e tarefa é cuidar dos negócios dele; que nosso propósito é ser uma extensão da sua natureza, um embaixador de sua corte real e um arauto da sua mensagem. Devemos sair da oficina sem qualquer indagação sobre o motivo de termos sido feitos. Conhecemos nosso propósito. Num mundo de confusão de identidade, de compromissos vacilantes e futuros incertos, vamos ser firmes em nosso papel. A sociedade precisa desesperadamente de um grupo de pessoas cuja tarefa seja clara e cuja determinação seja indiscutível. Deus não escondeu sua vontade de seu povo. Nosso Mestre não brinca conosco. Sabemos quem somos. Sabemos para o que fomos feitos. Pode haver alguma pergunta de vez em quando sobre como e com quem devemos realizar a sua missão. Mas a verdade subjacente continua a mesma. Somos o povo de Deus e devemos cuidar dos seus negócios. Seja Louco por Jesus, seja pirado e dependente da sua vontade, a partir desse momento, tudo na sua vida terá mais sentido.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nascendo de novo

A frase “nascer de novo” pertence a Jesus (Evangelho de João 3:1-18). ...Como uma pessoa nasce de novo? … Para você ter uma idéia, pense em seu próprio nascimento. Volte o vídeo para o começo de sua vida, e pare nos primeiros momentos. Olhe para si mesmo. Novinho. Olhos novos. Boca nova. Nada de segunda-mão. Tudo original. Agora me diga: Quem lhe deu essas partes? Quem lhe deu olhos para que conseguisse ver? Quem lhe deu mãos para que conseguisse trabalhar? Quem lhe deu pés para que conseguisse andar? Você fez seus próprios olhos? Suas próprias mãos? Seus próprios pés? Não, você não fez nada. Deus fez tudo. Foi ele quem fez todas as coisas novas da primeira vez, e é ele quem fará tudo novo pela segunda vez. O Criador cria nova-mente! "Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17). Eis (posso me aventurar a dizer?) o maior milagre de Deus. E surpreendente quando Deus cura o corpo. E extraordinário quando Deus ouve a oração. E incrível quando Deus provê um novo emprego, um novo carro, um novo filho. Mas nada disso se compara com a nova vida que Deus cria. Em nosso novo nascimento, Deus refaz nossa alma e nos dá, mais uma vez, o que precisamos. Olhos novos, para vermos pela fé. Mente nova, para termos a mente de Cristo. Força nova, para não ficarmos cansados. Visão nova, para não perdermos o entusiasmo. Voz nova para louvar e mãos novas para servir. E, acima de tudo, um coração novo. Um coração que foi purificado por Cristo. E... ah, como precisamos disso. Maculamos o que Ele nos deu da primeira vez. Usamos nossos olhos para ver impurezas, nossas mãos para dar sofrimentos, nossos pés para andar no caminho errado, nossa mente para alimentar pensamentos malignos. Todos nós precisamos ser renovados. O primeiro nascimento foi para a vida terrena; o segundo, para a vida eterna. Da primeira vez, recebemos u m coração físico; da segunda, recebemos um coração espiritual. O primeiro nascimento permitiu-nos ter uma vida na terra. O segundo nascimento permite-nos ter a vida eterna. Mas a analogia contém outra verdade. Posso lhe fazer outra pergunta acerca do seu nascimento? Qual a sua parte no processo? (Não me olhe desse jeito. Claro que estou falando sério.) Quanto você trabalhou? Foi você que colocou suas mãos sobre o ventre e empurrou-se para fora? Você estava se comunicando com sua mãe pelo rádio, dizendo-lhe quando empurrar? Será que o médico lhe pediu que medisse as contrações e desse informações sobre as condições internas? Dificilmente. Você foi passivo. Se você nasceu, não foi por aquilo que fez. Alguém fez todo o trabalho. Alguém sentiu toda a dor. Sua mãe é que fez todo o trabalho de empurrar e lutar. Seu nascimento resultou do esforço de outra pessoa. O mesmo acontece em nosso nascimento espiritual. É pelo sofrimento de Deus que nascemos. Não por nosso esforço, mas pelo esforço de Deus. Não é nosso o sangue derramado, é o dEle.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sono

Ontem depois de ir pra igreja, me preparei para dormir e fui colocar meu filho na cama. Ele pediu: "Papai, dorme aqui comigo?" Deitei do seu lado, ele encostou em mim, e logo comecei a aprender mais sobre relacionamento de pai e filho... Todas as vezes que o sono tentava lhe vencer, quando ele estava amolecendo, se lembrava de conferir se eu estava alí do seu lado mesmo, e quando tocava minha pele se sentia seguro até que dormiu! Parei e fiquei olhando ele dormindo, momento raro eu ver ele assim, parado... quando está acordado é sempre correndo, brincando, gritando e fazendo as obrigações de uma criança de 3 anos, muuuita bagunça. Lembrei-me que o Senhor guarda nosso sono, que ele nos dá bençãos, amor, carinho, enquanto dormimos (Salmos 127: 2), acredito que como Pai amoroso, o Senhor também com todas as suas obrigações transcendentais vem à nossa cama, deita do nosso lado, e quando sentimos que Ele está alí, podemos dormir em paz... Ele observa seus filhos, pensando: "Que bom poder contemplar minha criação assim, quietinha! Geralmente ela está correndo, cuidando de suas obrigações, e me pedindo coisas." O guarda de Israel não dormita, ele guarda nosso sono, ele cuida de nós, e se por acaso nos sentirmos só, basta estendermos a mão, Ele sempre está por perto. Salmos 3:5 “Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.”

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Decisões

João 17: 20-21 É notável que Jesus decidiu orar. Ele decidiu orar por nós. “Eu não estou orando somente por eles, mas também por aqueles que ainda vão acreditar em mim por intermédio do ensino deles, para que todos sejam um só. Pai, oro também para que eles estejam em nós, assim como eu estou no senhor e o senhor está em mim. Que eles sejam um para que o mundo acredite que o senhor me enviou.” Você precisa prestar atenção que nesta oração final Jesus orou por você. Você precisa grifar em vermelho e realçar em amarelo o amor dele: “Eu também estou orando por aqueles que ainda vão acreditar em mim por intermédio do ensino”. Isso é você. Enquanto Jesus entrou no jardim, você estava na oração dele. Quando Jesus olhou ao céu, você estava na visão dele. Quando Jesus sonhou com o dia em que nós estaríamos com ele, ele viu você lá. A oração final dele era por você. A dor final dele era para você. A paixão final dele era você. Ele vira então, entra no jardim, e convida Pedro, Tiago e João a seguirem. Ele lhes diz que a alma dele “está profundamente triste, até à morte”, e começa a orar. Ele nunca se sentiu tão só. O que deve ser feito, só ele pode fazer. Nenhum anjo pode fazer. Nenhum anjo tem o poder para quebrar os portões de inferno. Nenhum homem pode fazer. Nenhum homem tem a pureza para destruir o controle do pecado. Nenhuma força na terra pode enfrentar o poder do mal e ganhar, exceto Deus. “O espírito está disposto, mas a carne é fraca”, Jesus confessa. Sua humanidade implorou par ser livrado daquilo que sua divindade poderia ver. Jesus, o carpinteiro, roga. Jesus, o homem, olha para dentro do buraco escuro e implora, “será que não pode haver outro jeito?” Será que ele sabia da resposta antes que ele fez a pergunta? Será que seu coração humano imaginava que seu pai divino havia achado outra maneira? Nós não sabemos. Mas nós sabemos que ele pediu para escapar. Nós sabemos ele implorou por uma saída. Nós sabemos que havia um momento, no qual, se ele pudesse, ele teria se retirado da enrascada toda e ido embora. Mas ele não pôde. Ele não pôde porque ele viu você. Aí mesmo no meio de um mundo que não é justo. Ele lhe viu num rio de vida que você não pediu. Ele lhe viu traído por aqueles que você ama. Ele lhe viu com um corpo que adoece e um coração que cresce enfraquece. Ele viu você em seu próprio jardim de árvores tortas e amigos adormecidos. Ele lhe viu fitando o buraco dos seus próprios fracassos e a boca de sua própria sepultura. Ele viu você em seu próprio Jardim de Getsêmani – e ele não queria que você estivesse só. Ele queria que você soubesse que ele esteve lá também. Ele sabe o que é ser alvo de um complô. Ele sabe o que é ficar confuso. Ele sabe o que é ficar dividido entre dois desejos. Ele sabe o que é sentir o fedor de Satanás. E, talvez mais que tudo, ele sabe o que é implorar a Deus para mudar de plano e ouvir Deus dizer tão suavemente, mas firmemente, “Não”. Pois foi isso que Deus disse a Jesus. E Jesus aceita a resposta. Em algum momento durante aquela hora de meia-noite um anjo de clemência chega para o corpo cansado do homem no jardim. Quando ele fica de pé, a angústia não mais está nos olhos dele. Seu punho não se apertará mais. O coração dele não lutará mais. A batalha é ganha. Você pode ter pensado que foi ganha no Gólgota. Não foi. A batalha final foi ganha em Getsêmani. E o sinal da conquista é Jesus em paz entre as oliveiras. Porque foi no jardim que ele tomou sua decisão. Ele preferiria ir para inferno por você do que ir para o céu sem você.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Está Consumado!

Está consumado... Uma pequena frase e que nos diz tanta coisa! Duas palavrinhas que podem mudar a história de alguém! Está consumado, está feito, está finalizado... Seja ouvindo da boca de um médico saindo da sala de cirurgia lhe dando a pior notícia que alguém poderia receber, ou criando um fio de esperança de alguém que depois de horas irá acordar para estar do seu lado novamente. Seja ouvindo do chefe ou patrão acabando com as esperanças de um crescimento progressivo de sua vida, fazendo com que tudo o que você planejou venha por água abaixo. A frase em questão sempre marca mudanças, novos começos, bons ou ruins, depois de ouví-la prepare-se, as coisas serão diferentes. A quase dois mil anos um homem em situação caótica, sim caótica pois caos significa ausência de Deus, abandonado pelos os homens, o principal motivo porque Ele desceu a esse mundo, esquecido por todos, e por alguns momentos desolado pelo Pai, um homem que tinha muitos motivos pra se preocupar... os cravos nas mãos e nos pés, as costas dilaceradas e sendo pressionadas contra uma madeira felpuda, uma coroa de espinhos, uma lança no seu lado... motivos suficientes para que qualquer ser humano esqueça que existe o resto do mundo. Quantos de nós por muito menos esquecemos do mundo? Quantos de nós não por cravos, mas as vezes por pequenas picadas de "tachinhas" nos sentimos tão sozinhos e injustiçados? O que são nossos problemas diante do que Jesus passou nos últimos momentos de vida? Diante de uma situação crítica mesmo sem motivo justo aparente Ele reúne forças... forças para se apoiar um pouco mais nos cravos dos pés dilacerando mais ainda sua carne, pressionando os nervos dos membros de apoio inferiores, Ele reúne forças juntando ar em seus pulmões completamente comprometidos e cheios de líquido devido as pancadas recebidas, Ele reúne forças e ao pegar o ar, as costas se movimentam feridas sobre a madeira, fazendo com que a carne exposta doa mais um pouco. Ele reúne forças e grita: "Está consumado!" e as poucos depois de entregar seu espírito, não existe mais de onde tirar forças, não por Ele ser fraco, mas porque seu corpo chegou ao limite, limite que nós não podemos mensurar, principalmente quando abrimos nossa boca pra dizer que chegamos no nosso! Não sabemos o que é o limite! Nunca vivemos o limite! Ele viveu, Ele lutou ele não fez muito, Ele fez TUDO! Ao dizer essas palavras, Ele nos dá uma nova esperança, um novo começo, uma nova vida! Está consumado! Está terminado! A morte, a dor, as maldições, está terminado! Tudo por mim e por você! Tudo pra que você mostre aos céus um sinal de agradecimento, um sorriso no rosto, e viva uma nova história. Palavras simples... que gritam até hoje, e fazem o novo começo. Seja influenciado hoje por essa frase! Quando os limites da sua mente se apresentarem a a você, lembre-os "Está consumado", quando as dificuldades quiserem te sufocar, reúna forças e assuste-as com essas palavras. "Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda." Isaías 58:8

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Um momento...

Tudo aconteceu num momento, um momento dos mais notáveis. No que se refere a momentos, esse não parecia diferente dos outros. Se você pudesse de alguma forma tirá-lo da linha do tempo e examiná-lo, ele pareceria exatamente igual àqueles que passaram enquanto você lia estas palavras. Ele veio e foi embora. Foi precedido e sucedido por outros justamente como ele. Foi um dos incontáveis momentos que marcaram o tempo desde que a eternidade pôde ser medida. Mas, na realidade, esse momento particular não foi como nenhum outro. Porque através desse segmento de tempo ocorreu algo espetacular. Deus tornou-se homem. Enquanto as criaturas da terra andavam descuidadas, a Divindade chegou. Os céus se abriram e colocaram seu bem mais precioso num útero humano. O onipotente, em um instante, se tornou frágil. O que fora espírito se tornou palpável. Ele que era maior que o universo veio a ser um embrião. E aquele que sustém o mundo com uma palavra decidiu depender para sua nutrição de uma jovenzinha. Deus como um feto. A santidade adormecida num ventre. O criador da vida sendo criado. Deus ganhou sobrancelhas, cotovelos, dois rins e um baço. Ele se esticou contra as paredes, e flutuou no líquido amniótico da mãe. Deus se aproximara. Ele veio, não como um lampejo de luz ou como um conquistador inacessível, mas como alguém cujos primeiros gritos foram ouvidos por uma camponesa e um carpinteiro sonolento. As mãos que o sustentaram pela primeira vez eram calosas e sujas, mal cuidadas. Nenhuma seda. Nenhum marfim. Nenhuma festa. Nenhuma pompa. Se não fosse pelos pastores, não teria havido recepção. E se não fosse por um grupo de contempladores de estrelas, não haveria presentes. Os anjos olhavam enquanto Maria trocava as fraldas de Deus. O universo observava maravilhado enquanto o Todo-poderoso aprendia a andar. Crianças brincaram na rua com ele. E se o líder da sinagoga em Nazaré soubesse quem estava ouvindo os seus sermões... Jesus talvez tenha tido espinhas. Ele quem sabe não tinha boa voz. Uma garota da mesma rua pode ter-se interessado por ele e vice-versa. E possível que seus joelhos fossem ossudos. Uma coisa é certa: Embora completamente divino, Ele era completamente humano. Durante trinta e três anos ele sentiu tudo que você e eu já sentimos. Sentiu-se fraco. Cansou-se. Temeu o fracasso. Gostava do sexo oposto. Pegou resfriados, teve problemas com o estômago e transpirava. Seus sentimentos ficavam feridos. Seus pés se cansavam e sua cabeça doía. Pensar em Jesus dessa forma parece até quase irreverente, não é? Não é algo que gostemos de fazer, sentimo-nos pouco confortáveis. E muito mais fácil manter a humanidade fora da encarnação. Limpar a sujeira em volta do estábulo. Limpar o suor dos seus olhos. Pretender que ele nunca roncou, limpou o nariz ou bateu com o martelo no dedo. E mais fácil aceitá-lo desse modo. Há alguma coisa sobre mantê-lo divino que o conserva distante, acondicionado, previsível. Mas não faça isso. Por favor, não faça. Permita que ele seja humano como pretendeu ser. Deixe que entre na sujeira e no lixo de nosso mundo. Pois só se o deixarmos entrar é que ele pode tirar-nos dele. Ouça suas palavras. "Ame seu próximo" foi dito por um homem cujos vizinhos quiseram matá-lo.[1] O desafio para deixar a família em favor do evangelho foi feito por alguém que despediu-se da mãe com um beijo na porta de casa.[2] "Ore pelos que o perseguem" veio dos lábios que logo estariam suplicando que Deus perdoasse seus assassinos.[3] "Estarei sempre com você" são as palavras de um Deus que num instante fez o impossível, a fim de tornar tudo possível para você e para mim.[4] Tudo aconteceu num instante. Num momento... um momento memorável. O Verbo se fez carne. Haverá outro. O mundo verá outra transformação instantânea. Veja bem, ao tornar-se homem, Deus possibilitou ao homem ver Deus. Quando Jesus foi para casa ele deixou aberta a porta de trás. Como resultado "transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos".[5] O primeiro momento de transformação não foi notado pelo mundo. Mas pode estar certo que isso não acontecerá com o segundo. Da próxima vez em que disser "um momento...", lembre-se que esse é todo tempo que vai ser necessário para mudar o mundo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Que homem é este?


"E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" Mateus 8:27

 Jesus entra num barco, e no meio da tempestade, quando todos se desesperavam, ele dormia... 
Dormir num barco já é uma tarefa complicada, pois poderíamos perder horas nos preocupando com as ondas, e se por acaso viesse a tempestade? 
Como seres humanos temos o costume de sofrer por antecipação, calculamos o que pode dar errado, o que sai do controle de nossas mãos. 
Jesus nos ensina a descansar, no mostra que Ele quer estar presente em todos os momentos da nossa vida, seja na bonança ou nas ondas bravias. Ele ensina a nos entregar no meio das tempestades, a seguir seu exemplo,e apenas dormir quando não há nada a fazer, entregar a Ele todo o trabalho. 
Enquanto os homens se desesperam com a tempestade Ele dorme, até que alguém tem a brilhante ideia de parar de lutar e recorrer a quem pode fazer alguma coisa. Ele se levanta calmamente em nosso favor e ordena que os ventos e as ondas se acalmem. 
Amigo leitor, pare de lutar contra o que você não pode! Pare de tentar vencer as ondas quando você está dentro do barco. Lembre-se que Jesus está no barco. E mesmo sabendo que Ele é o filho de Deus, ainda nos impressionamos com o que ele pode fazer, ele sempre está um passo a frente dos nossos pensamentos, e ao contemplarmos o seu agir, ficamos perplexos, nos perguntando: "Que homem é este?" 
Ele não é um homem comum, sua forma de agir é diferente, seu amor é diferente, seus conceitos são diferentes! 
Desejo que hoje você seja impactado por este Homem, que Ele venha fazer algo grandioso na sua vida de tal forma que você pare e pense: "Que homem é este?" Seja acalmar as ondas, o vento... mas que o Senhor venha impacta-lo.

Boa segunda-feira pra você!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Aba Pai


"E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo. "

Gálatas 4:6-7


No princípio da criação, Deus forma o homem, um ser fantástico, a coroa da criação, a imagem e semelhança do criador.
Com mãos perfeitas, de uma precisão indescritível, com o sopro de algo valioso, o ser humano é criado e selado como parte do próprio criador.
O que vemos hoje é a distância do modelo original, uma discrepância criada pela própria criatura que assume as diretrizes do seu caminho, se distanciando cada vez mais do criador, do seu estilo, da sua essência.
A criatura cria seus próprios conceitos, baseados em uma visão horizontal e limitada de tudo, tornando-se assim um modelo de falhas e incertezas.
Mas o criador não esquece dos seus filhos, mesmo nos lugares mais distantes seus olhos estão atentos a qualquer criatura que deseje voltar ao projeto inicial.
Ele envia seu Espírito aos que desejam rever seus conceitos, não somente um espírito de convencimento, mas sim o Espírito da verdade, que não pode negar a sí mesmo, e que faz o serviço completo a todo aquele que reconhece que longe do Criador a criatura se torna sem valor!
O Espírito que clama Aba Pai, que reconhece o criador como Paizinho, o Espírito que clama incessantemente para que o Pai faça todos os reparos necessários.
Reparos que nos torna filhos com selo de qualidade, reconhecidos pelo criador, e que nos faz ter direito a garantia de volta.
Garantia perdida por conta do pecado, da corrupção humana e da falta da manutenção.
Que nesse dia você escute o grito daquele que clama com gemidos inexprimíveis por mim e por você, que nos faz receber uma nova capa, um anel no dedo e o abraço do pai.
Um Pai que não esquece dos seus filhos, um Pai que espera o filho de braços abertos, um Pai de filhos pródigos que não manda nenhum de seus empregados esperar o filho voltar, mas Ele mesmo se encarrega de aguardá-lo.
Por quê? Porque ninguém recebe um filho como o Pai! Ninguém abraça um filho como o Pai, ninguém perdoa um filho como o Pai.
Por isso Ele espera, aguarda e ouve o grito: "Aba Pai".
Clame por Ele, com certeza Ele está ouvindo nesse momento...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Luto!



Depois do susto e da tristeza de ver partir um grande homem de Deus como o Ap. Afif Arão,fiz minha reflexão sobre vida e morte, e nosso legado nessa terra.
Não tenho como não fazer a relação com a obra de Jesus aqui , sendo que a vida de Jesus, o seu ministério e os seus milagres não tiveram tanto impacto como a sua morte.
Somos cristãos, e no sentido da palavra, nos consideramos pequenos Cristos. Que hoje possamos refletir na delicadeza da vida, no cuidado de Deus para conosco, e no legado que nosso nome deixará quando chegar nossa hora de partirmos.
Afif Arão era um grande líder, um visionário, seu ministério marcou não só o estado do Acre mas também a nação. Ao lado de uma mulher sábia e de pulso firme como a Apa. Dayse, conseguiu conquistar para o Reino de Deus uma multidão de discípulos e mudar a cara do evangelho tímido que era instalado no nosso estado.
Mas há algo maior, que pela mão de Deus podemos sentir e ser confortados.
Como pastor nessa cidade e na atual conjuntura de nossa nação, onde vemos muitas vezes o evangelho ser chacoteado e usado de forma irresponsável por homens irresponsáveis, chegamos ao ponto de não ser reconhecidos mais como a noiva de Cristo, mas sim verdadeiros times de futebol, que competem entre sí  e  um reino dividido que não subsiste.
Nosso estado ficou abalado pela enfermidade do querido apóstolo, e o que acontece? A igreja de une em oração. Rumores de melhora do quadro clínico de Afif, e mais uma vez todas as igrejas se unem em alegria por ter sua oração ouvida.
Mas só existe uma coisa mais forte que o poder da oração... A vontade do nosso Deus,  e Ele decidiu por levar nosso amado Ap. Afif Arão, e o resultado; A igreja acreana se une mais uma vez  para chorar a morte de um homem que como Jesus não impactou só em vida!
Fico feliz mesmo em dor, de saber que ainda somos igreja, que mesmo com nossas falhas, defeitos e humanidade apontadas todos os dias pelos jornais, redes sociais e acusações pessoais, ainda somos a noiva!
Precisamos de restauração? Sim!
Mas nossa essência de igreja no cumprimento do texto:  
"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram"* (Romanos 12.15 grifo meu)
Ainda está de pé, ainda há esperança! Triste sim, mas feliz em ter a visão de tantas casas de oração abertas ontem à noite chorando pela perda e orando pela família enlutada.
Quero externar meus agradecimentos ao homem que marcou nosso território em vida e impactou nosso estado com sua morte! Homem que lutou pela união das igrejas, e que conseguiu seu objetivo mesmo que para isso, tivesse que gastar seu último fôlego.
Que mais uma vez possamos aprender com seu exemplo, deixemos de gastar nosso tempo com oque não é “O Reino de Deus” e que passemos a caminhar como noiva.
Externo também meus sentimentos à família desse servo de Deus, sua esposa e seus filhos, e como igreja me coloco a disposição para juntos continuarmos com os ideais e correr a carreira que nos foi proposta!
                                                                     Pr. Israel Melo – Igreja Batista Morada do Sol